Obrigado, 2023

Celebrar é parte de encerrar ciclos

Aprendi com o Dragon Dreaming que celebrar significa não apenas festejar, mas olhar para trás e reconhecer aquilo que foi alcançado, o que deu certo e o que poderia ter sido diferente. A gente sonha, planeja, executa e celebra.

A carta digital de hoje é de celebração. Quero revisitar o que foi esse ano, compartilhar algumas notas sobre o que me foi importante e preparar o terreno para o que vem pela frente.

Vamos lá. ❤️

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Janeiro

Janeiro me ensinou que esse seria um ano focado em conexões sociais, em reconhecer que achar as minhas pessoas, onde quer que eu esteja, é um passo essencial para construir uma vida feliz.

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Fevereiro

O mundo é um lugar grandioso. Eu, que nunca fui de curtir viagens pra ver coisas novas, me percebi apaixonado pelas experiências que vêm quando permito que gente querida compartilhe a vida comigo.

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Março

Em março, o Ayrton atravessou o planeta para me visitar no Japão e eu confirmei que amor ganha forma de incontáveis maneiras, das enormes (não foi uma viagem barata!) até as cotidianas, pequeninhas, banais.

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Abril

Eu abracei uma raposa. Desde que fui para o Japão, tinha isso como um objetivo. Fui lá e cumpri. 🦊

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Maio

Em 2023, voltei a ler com mais frequência, pegando livros em uma biblioteca. Separar tempo para as coisas que me nutrem é algo que preciso lembrar de novo e de novo.

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Junho

Neste ano, passei não apenas a me orgulhar de quem eu sou, mas também a reconhecer que eu posso querer – melhor ainda, eu quero. Sonhar com o futuro não significa perder-se do presente. Significa orientar-se rumo a alguma direção específica.

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Julho

São as pessoas, em Tóquio, em São Paulo, em Porto Alegre, que fazem a vida valer a pena. Quero continuar cultivando minhas relações, nutrindo as possibilidades, encontrando quem quer me encontrar.

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Agosto

O amor existe de forma abundante na vida. Em agosto recebi a visita aqui no Brasil do Ryu (anteriormente referido como Draco).

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Setembro

Pirata e Macchiato me ensinaram, dia após dia, a viverem no momento e a pedirem aquilo que querem. Agora mesmo, enquanto escrevo essa parte, a Makita miou pedindo carinho. Parei para dar, obviamente.

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Outubro

O pole dance entrou na minha vida como um convite a conhecer melhor meu corpo, explorar suas possibilidades e ganhar novos hematomas. A cada aula me descubro capaz de mais coisas, e é assim que qualquer experiência de aprendizagem deveria nos fazer sentir.

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Novembro

Meio sem esperar nada demais, comecei a participar de um grupo de rolês. É simplesmente isso: um grupo de humanos LGBTQ+ que se encontra para fazer coisas juntos. E tem sido fabuloso!

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Dezembro

Fui a Porto Alegre para celebrar o aniversário da minha mãe. Amar é, também, fazer-me disponível para quem quero bem, mesmo quando longe.

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Obrigado pela companhia por aqui!

Com carinho,

Tales