Tales, tenho uma dúvida: é legal ter um relacionamento aberto, vejo muitas vantagens, como a possibilidade de continuar conhecendo pessoas legais e se relacionar com elas, entretanto, também sinto que de alguma forma os relacionamentos não monogâmicos vão acabar de alguma forma, talvez pela própria flexibilidade em si. Como você vê esse sentimento? parece que é tão simples se desafazer de uma relação não monogâmica: existe compromisso em uma relação não monogâmica?
Fico pensando se algum dos movimentos que desenlaçam relacionamentos não-monogâmicos são exclusivos da não-monogamia, e sinceramente penso que não. Todos relacionamentos vão acabar de alguma forma, se não pela morte, por um sem número de outras variáveis que podem nos atravessar. Embora a monogamia prometa segurança, eu não acho que ela entregue isso. E aí cabe pensar: o que estamos chamando de compromisso?
Boa resposta. Acho que a não-monogamia, acaba sendo mais transparente por deixar claro que as coisas mudam e que os envolvidos na relação podem mudar, mas também não quer dizer que mudem. Acho que o difícil é lidar com a flexibilidade, que é a realidade de uma relação. Não há como controlar os afetos. O lado bom da não-monogamia é isso, saber que os envolvidos podem explorar novos afetos.
Penso que explorar outros afetos é uma das coisas que a não-mono traz, mas certamente não a única. Para mim o que importa mais é a liberdade e autonomia. Eu me relaciono com quem eu quero porque quero, não porque acho que devo, e eu faço ou deixo de fazer as coisas que quero, não que acho que devo.
Tales, tenho uma dúvida: é legal ter um relacionamento aberto, vejo muitas vantagens, como a possibilidade de continuar conhecendo pessoas legais e se relacionar com elas, entretanto, também sinto que de alguma forma os relacionamentos não monogâmicos vão acabar de alguma forma, talvez pela própria flexibilidade em si. Como você vê esse sentimento? parece que é tão simples se desafazer de uma relação não monogâmica: existe compromisso em uma relação não monogâmica?
Fico pensando se algum dos movimentos que desenlaçam relacionamentos não-monogâmicos são exclusivos da não-monogamia, e sinceramente penso que não. Todos relacionamentos vão acabar de alguma forma, se não pela morte, por um sem número de outras variáveis que podem nos atravessar. Embora a monogamia prometa segurança, eu não acho que ela entregue isso. E aí cabe pensar: o que estamos chamando de compromisso?
Boa resposta. Acho que a não-monogamia, acaba sendo mais transparente por deixar claro que as coisas mudam e que os envolvidos na relação podem mudar, mas também não quer dizer que mudem. Acho que o difícil é lidar com a flexibilidade, que é a realidade de uma relação. Não há como controlar os afetos. O lado bom da não-monogamia é isso, saber que os envolvidos podem explorar novos afetos.
Penso que explorar outros afetos é uma das coisas que a não-mono traz, mas certamente não a única. Para mim o que importa mais é a liberdade e autonomia. Eu me relaciono com quem eu quero porque quero, não porque acho que devo, e eu faço ou deixo de fazer as coisas que quero, não que acho que devo.